E viva a féta!

Ontem o dia de trabalho terminou com festa de Natal da empresa. O que é que isso significa? Que Passion saiu de casa de fatinho e gravata, às quase oito da noite, enfrentou chuvas e ventos e só parou no espaço Ministerium, ali junto ao Terreiro do Paço, para dar um pezinho de dança com os colegas com quem trabalha todos os dias. O que é que isto tem de especial? É que há dois anos foi a noite do ano, ri e gargalhei como nunca e só não fui o ano passado porque estive doente.

A sério. Parece que o formal do jantar mais o informal do bar aberto traz ao de cima o pior dos meus colegas. Vê-se pessoal casado a flirtar abertamente, pessoal solteiro a comer-se furiosamente, comportamentos simiescos de pessoas normalmente sisudas e com ar importante, o chefe a dançar e a mandar uma cabeçada da sua parceira porque se enganaram nos passos (por momentos pensei que tinha partido o nariz à rapariga), etc.

Ontem a malta até nem se portou mal. O meu colega R. até esteve calminho, a chefa não teve que levar com ele porque apareceu linda como sempre, a mais bela da noite, houve menos flirts e, pelo menos que eu visse, nenhuma comezaina. Mas mesmo assim, ainda veio uma colega aproveitar-se do facto de eu ter feito anos ontem para sacar nabos da púcara, perguntar como estava a minha relação com Passionata e ainda fazer uma viagem a sul das minhas costas com a mão, numa vã tentativa de sacar qualquer coisa.